Rio Sapucaí, na altura da ponte P4.
Ribeirão José Pereira (Av. BPS).
Temos muita sorte de morar em um lugar com uma natureza exuberante. Muita água, muito verde e um povo ciente do valor de tudo isso.
Mas, eventualmente, a natureza nos prega uma peça e o muita água vira muita água mesmo e alguns de nossos rios transbordam.
Em 2001, depois de um desses excessos de exuberância, percebemos a necessidade de criar uma forma para poder acompanhar a evolução do nível dos rios de uma forma mais prática. Foi quando criamos um sistema de acompanhamento através de câmeras instaladas em alguns pontos estratégicos de nossa cidade.
A primeira foi em frente à FEPI, onde existe uma régua de medição de nível que é referência para todos de Itajubá. Esta câmera foi instalada na Rádio Panorama e filma o Rio Sapucaí em uma grande extensão.
Instalamos também uma câmera na Avenida BPS, em frente ao Restaurante Shiitake. Aquele é o ponto mais baixo da avenida e é o primeiro lugar ondepodemos perceber que o nível do Ribeirão José Pereira está preocupante. Esta câmera está mais próxima ao rio e permite uma observação mais detalhada.
Apesar de nunca termos feito qualquer propaganda deste serviço, muitas pessoas acompanham o nível do rio pelo site. O retorno que tivemos de pessoas de Itajubá e das cidades irmãs Santa Rita e Pouso Alegre nos estimulou a manter e ampliar o serviço.
Neste ano estamos fazendo testes com novas câmeras e com novas tecnologias, para dar para vocês mais e melhores informações sobre os nossos rios e ribeirões.
Vale lembrar que, mesmo assim, esse são apenas instrumentos de auxílio e suas informações não bastam para avaliar o risco de enchentes. A avaliação correta do perigo de enchentes requer o acompanhamento das chuvas nas nascentes, do nível de outros ribeirões e de previsões climáticas.
Por isso, em períodos críticos, recomendamos fortemente a busca de informações técnicas junto à Defesa Civil (telefone 199)
Agradecemos muito nossos apoiadores neste trabalho: Restaurante Shiitake, Fastnet, Panorama FM, Citrox e Prefeitura de Itajubá.
Lembramos que essas câmeras instaladas servem como instrumento de auxílio, mas suas informações não bastam para avaliar o risco de enchentes. A avaliação correta do perigo de enchentes requer o acompanhamento das chuvas nas nascentes, do nível dos ribeirões e de previsões climáticas.
Em períodos críticos, recomendamos fortemente a busca de informações técnicas junto à Defesa Civil (telefone 199)